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Olá! 
Compartilhamos aqui com você notícias sobre a nossa Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade. A ESCAS é uma iniciativa do IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas e tem como objetivo promover educação de qualidade, formando líderes na conservação da biodiversidade e desenvolvimento sustentável. 
RECONHECIMENTO

Gabriela Cabral Rezende, mestra pela ESCAS, ganha o Whitley Award pelos esforços na conservação do mico-leão-preto

 
A bióloga está entre os seis vencedores do Whitley Award 2020, do Whitley Fund for Nature (Reino Unido), que reconhece trabalhos científicos para a conservação da biodiversidade em todo o mundo. O Whitley é considerado o maior prêmio da conservação ambiental do mundo, e por isso é chamado de Oscar Verde. Mestra pela ESCAS, a pesquisadora concorreu com mais de 100 outros inscritos ao prêmio na mesma categoria. Além do reconhecimento, os seis ganhadores vão receber o prêmio de 40 mil libras, cada um, para investirem em seus projetos.
Crédito da foto: Katie Garrett

Whitley Gold Award 2020

A premiação trouxe mais boas notícias ao IPÊ. Patrícia Medici, coordenadora da INCAB/IPÊ – Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira e professora da ESCAS, foi escolhida pelo comitê do WFN para receber o Whitley Gold Award 2020, a principal premiação da fundação.

Há 24 anos liderando ações de conservação da anta brasileira e seu habitat, o trabalho de Patrícia deu origem ao maior banco de dados sobre a espécie no mundo. Suas contribuições para o estudo da espécie e a ciência de maneira geral inspiram estudantes e pesquisadores de diversos países. 

Os resultados deste trabalho têm sido impactantes para a vida não só das antas como também de outras espécies em vários biomas: Mata Atlântica, Pantanal e Cerrado. Agora, com o prêmio, as ações finalmente chegarão na Amazônia.
HISTÓRIAS DE IMPACTO
Nossos egressos são líderes em conservação e sustentabilidade, que hoje atuam na transformação da realidade socioambiental em todo o Brasil. Confira suas histórias.

De carvoeiros a agrofloresteiros 

Como convencer carvoeiros a construir, ou melhor: plantar um novo caminho?
Conheça as implicações dessa mudança e as adaptações em tempos de covid-19.


Quando a engenheira agrônoma Jeilly Vivianne, mestra pela ESCAS, chegou ao extremo sul da Bahia, em especial nos municípios de Caravelas, Nova Viçosa e Mucuri, encontrou uma região dominada pela exploração do carvão. Na esfera social, alcoolismo e violência doméstica despontavam entre as consequências. 
Implantação de Agrofloresta no sul da Bahia
Em quase nove anos de programa, 50% dos ex-carvoeiros avançaram no caminho da Agroecologia. Desses, cerca de 10% já estão em processo de certificação participativa orgânica pela Rede Povos da Mata, explica Jeilly. “Esse é o futuro da agricultura, da soberania alimentar. Os agricultores estão conseguindo pagar faculdade para os filhos e começaram a investir na melhoria das casas. Com o sustento básico assegurado eles conseguem dar outros passos. Alguns até reconhecem que demoraram para entender e aderir ao programa, mas os que abraçaram a proposta desde o início estão com o resultado lá na frente”.
Conheça o trabalho que Jeilly desenvolve, ajudando pessoas a superarem problemas socioambientais na Bahia.
Negócios em tempos de Covid-19
As mudanças no cenário por conta da pandemia aceleraram alguns planos, como explica Jeilly. “Planejávamos começar o trabalho de cestas delivery no segundo semestre de 2020, após o escalonamento de plantio, mas com a suspensão das feiras em tempos de pandemia, antecipamos as cestas. Temos mais de 50 produtos entre in natura, minimamente processado até o processado. Começamos com a entrega de 40 cestas por semana em Teixeira de Freitas ainda no mês de abril. Já estamos com as cestas delivery em mais três municípios: Alcobaça e Guaratiba/Prado, na Bahia, e Nanuque, em Minas Gerais. A expectativa é chegarmos neste ano a 500 cestas”.
 

Agricultura de impacto também é parte do trabalho
 

A mestra pela ESCAS também atua no extremo sul da Bahia na implantação da Farinheira Sustentável, que integra o PAT da Mandiocultura - Plano de Ação Territorial da Mandiocultura, uma iniciativa com recursos do PDRT da Suzano e apoio do PRODETER – Programa de Desenvolvimento Territorial, do Banco do Nordeste.  Diretamente 709 famílias são atendidas pela equipe de Jeilly no PDRT, e mais de 3 mil têm acesso ao conteúdo pelo PAT, participam das capacitações e esse número está prestes a ultrapassar os limites das ações inloco.
Conheça a Farinheira Sustentável e as transformações na vida dos agricultores
De 40% a 100%
O maior desafio do Programa é conscientizar a população sobre as possibilidades de uso integral da mandioca para diversificar a produção. “Em média apenas 40% da planta é utilizada. Pelo programa da Farinheira Sustentável – reconhecido como tecnologia social pelo Estado da Bahia – já sabemos que é possível utilizar 100% da mandioca”, explica Jeilly.

Desafio é Oportunidade
As ações tiveram início pela necessidade de adequação das farinheiras. “Em 2017, o Ministério Público recebeu uma denúncia sobre o descarte inadequado da manipueira – resíduo líquido da prensagem da massa da mandioca – 25 vezes mais poluente do que o esgoto doméstico”, recorda a engenheira agrônoma.


Saiba mais sobre o Programa Farinheira Sustentável que teve início em Alcobaça, mas já está em mais 10 municípios no extremo sul da Bahia: Caravelas, Prado, Mucuri, Nova Viçosa, Teixeira de Freitas, Itamaraju, Jucurucu, Ibirapuã, Medeiros Neto, Lajeadão. 
ESCAS amplia ações online em tempos de isolamento social

A medida garante sequência aos cursos de pós-graduação diante do cenário atual 

Por conta da pandemia de Covid-19 fizemos adequações no nosso planejamento, tudo para garantir a melhor opção aos nossos alunos e aos pré-inscritos diante desse cenário desafiador. Desde o início da pandemia, temos mantido contato frequente com alunos, interessados nos cursos da ESCAS e colaboradores para o esclarecimento de possíveis dúvidas. Para a segurança de nossos alunos e da nossa equipe, desde março, as aulas e as orientações que seriam presenciais – no MBA no Mestrado – tem acontecido de maneira virtual. 

O período da pandemia coincidiu também com as pré-inscrições da nova turma do Mestrado em Nazaré Paulista. Pela primeira vez realizaremos um processo seletivo virtual, tanto na fase de entrevistas, quanto nas provas. Para a melhor organização de todos os envolvidos – futuros alunos, professores e equipe da coordenação – já alinhamos que os dois primeiros meses de curso – julho e agosto – terão aulas 100% virtuais. 

Quanto aos cursos de curta duração previstos para a segunda metade do primeiro semestre, estamos avançando com os professores na adequação do conteúdo para o ambiente online. Em breve teremos novidades na área de Educação Ambiental.  

Seguimos acompanhando as orientações da OMS – Organização Mundial da Saúde com o compromisso de proteger a saúde de todos. Até o momento não há previsão de retorno das atividades presenciais, essa será nossa opção quando, de fato, com essa atitude todos estivermos em segurança.  
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Enviado por ESCAS/IPÊ

IPÊ - Rod. Dom Pedro I, km 47 - CP 47, 12960-000 - Nazaré Paulista/SP, Brasil
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